N o início deste mês, os acusados de extorquirem dinheiro do padre Júlio Lancelotti foram soltos após praticamente 7 meses de prisão. O ex-interno da Febem – atual Fundação Casa – Anderson Marcos Batista, 26, sua esposa, Conceição Eletério, 45, e os irmãos Evandro, 29, e Everson Guimarães, 27, foram indiciados no ano passado por ameaçarem o sacerdote com denúncias falsas de pedofilia. O principal acusado foi Batista, que durante o processo alegou que mantinha relações homossexuais com o religioso desde os 16 anos, chegando a receber cerca de 600 mil do sacerdote – e ter até carros financiados pelo padre. Júlio Lancelotti é conhecido por atuar na Pastoral do Povo de Rua como um dos principais defensores dos direitos de adolescentes infratores. No inquérito, ele afirmou ter ajudado o menor – assim como fez a outros – por diversas vezes após Batista ter saído da Febem, e imaginava que ia poder “tocar seu coração” para o bem, e não para o mal. Porém, o maniqueísmo para separar o joio do tr