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Mostrando postagens de junho, 2008

E por falar em alienação...

"O elemento popular sente , mas nem sempre compreende ou sabe , o elemento intelectual sabe , mas nem sempre compreende e muito menos sente ... O erro do intelectual consiste em acreditar que se possa saber sem compreender e principalmente, sem sentir e estar apaixonado" Gramsci

E agora, Deus?

N o início deste mês, os acusados de extorquirem dinheiro do padre Júlio Lancelotti foram soltos após praticamente 7 meses de prisão. O ex-interno da Febem – atual Fundação Casa – Anderson Marcos Batista, 26, sua esposa, Conceição Eletério, 45, e os irmãos Evandro, 29, e Everson Guimarães, 27, foram indiciados no ano passado por ameaçarem o sacerdote com denúncias falsas de pedofilia. O principal acusado foi Batista, que durante o processo alegou que mantinha relações homossexuais com o religioso desde os 16 anos, chegando a receber cerca de 600 mil do sacerdote – e ter até carros financiados pelo padre. Júlio Lancelotti é conhecido por atuar na Pastoral do Povo de Rua como um dos principais defensores dos direitos de adolescentes infratores. No inquérito, ele afirmou ter ajudado o menor – assim como fez a outros – por diversas vezes após Batista ter saído da Febem, e imaginava que ia poder “tocar seu coração” para o bem, e não para o mal. Porém, o maniqueísmo para separar o joio do tr

Das representações contemporâneas

"Às vezes acreditamos conhecer-nos no tempo, ao passo que se conhece apenas uma série de fixações nos espaços da estabilidade do ser, de um ser que não quer passar no tempo, que no próprio passado, quando vai em busca do tempo perdido, quer suspender o vôo do tempo." Bachelard *** "Felicidade não é uma coisa, é um pensamento. Não é um fato, é uma invenção. Não é um estado, é uma ação. O princípio do prazer contra o universo, e o universo é mais forte. A felicidade não passa de um sonho cuja realização é absolutamente irrealizável: toda ordem do universo se opõe a ela, seríamos tentados a dizer que não entrou no projeto da criação o homem ser feliz." Ronaldo Arnoni *** O homem do excesso. O homem da ilusão. O homem pretenso a ser livre. Eis o homem pós-moderno! Em nome do excesso vivido nos dias atuais, o homem criou a ilusão de que a felicidade poderia ser tangível, encontrada em qualquer supermercado numa embalagem plástica. No entanto, ao comprarmo