Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de julho, 2009

Cachorro morto

Certas coisas na vida não se renovam. Por isso digo que debater a postura da imprensa, em alguns casos, é chutar cachorro morto. Tenho para mim que a mídia não vai mudar. Ela depende da publicidade e vai continuar produzindo o espetáculo da vida alheia para vender seu conteúdo jornalístico. Minha modesta análise diz que a única mobilização a ser feita é na mente das pessoas, para que estas saibam separar o joio do trigo. Não mais que isso. Mas, como afirmei, ‘certas coisas na vida não se renovam’. Logo, alguns detalhes ainda pedem reflexão. Num passeio por portais de notícia na internet, cruzei com algo que pode ser chamado no mínimo de hiato. “Veja fotos dos cães feios enviados por leitores”, salientava a chamada do site globo.com. Sim, é isso mesmo: um concurso online, promovido por uma das maiores redes de comunicação do mundo, elegendo o cão mais feio do ano. Cogitei até a hipótese de proclamar o clichê de que “gosto não se discute”, mas não foi possível. Chamo ao menos de inquieta

Muito mais do que ratos com asa

Sua imagem está associada a muitas coisas — do Espírito Santo à paz mundial. Eles têm também importante parcela na história da humanidade, especificamente no âmbito da comunicação. Conhecidos por muitos como “ratos com asas”, quase sempre infestam praças em grandes cidades. Sim, falamos de pombos. Hoje eles figuram ao lado de baratas, moscas, ratos e outros seres asquerosos comuns ao homem. Contudo, existe um passado glorioso que reverbera até o presente. A aparição dos pombos na história coincide com hieróglifos egípcios e escritos mesopotâmicos. É provável que o povo egípcio tenha sido o primeiro a explorá-los como mensageiros, enviando-os pelo mundo para anunciar a ascensão de um faraó ao trono. Consta ainda que, na Grécia antiga, as aves eram usadas para transmitir o resultado das olimpíadas. No Império Romano, eles percorriam toda a costa do Mediterrâneo, levando informações sobre as possíveis invasões e as movimentações do inimigo. Em meados do século XIX, quando a comunicação ai