Às sete horas da noite desta quinta-feira o Terminal de ônibus da Vila Madalena, na capital paulista, estava vazio. Claro que a ausência era somente de coletivos. Dos mais de dez pontos existentes no complexo, apenas dois continham veículos. A chuva havia vitimado há pouco a terra que leva a garoa no apelido. Nos pontos, a população estava atônita. Munidos de sacolas, mochilas, guardas-chuva ou simplesmente carregando mais um dia de trabalho, transeuntes entreolham-se na tentativa de amenizar a espera e arrancar um sorriso vivo de alguém. A cidade já não está mais em estado de atenção para alagamentos, mas ainda assim os resquícios da água perduram. À exceção da zona Sul, todas as outras estavam sob vigia às 17h. As Marginais não estão alagadas, o Tamanduateí não transbordou, não há caminhões do Corpo de Bombeiros pelas ruas e nem o histérico e inútil barulho das sirenes. Mas ainda assim o receio é o que resta numa população que já perdeu a alma com tanta chuva. Passada meia hora pouco