Frente à postura iraniana de não abrir suas fronteiras para análise do urânio que o país vem desenvolvendo — seja para fins armamentistas ou para produção de eletricidade —, os Estados Unidos têm se constipado, num mal estar que reverbera por todo o Ocidente. A especulação de que o Teerã esteja enriquecendo urânio com fins armamentistas é o argumento central de Washington para buscar aliados, inclusive em terras tupiniquins, intencionando que o Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) crie sansões freando os interesses de Mahmoud Ahmadinehad, presidente iraniano. O Brasil, que nos últimos anos estabeleceu relações positivas com o Irã, e que também desenvolve análises semelhante de enriquecimento de urânio — contudo a portas abertas para inspeção internacional, desde que seja mantido o sigilo tecnológico do processo —, defende o direito iraniano de desenvolver o programa, respeitando, contudo, o TNP (Tratado de Não-Proliferação Nuclear). Neste cenário arisco, há aind