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Mostrando postagens de janeiro, 2008

Nativos, semi-nativos ou pré-semi-nativos?

nativo adj. subs. masc. do Lat. nativu que nasce com o indivíduo; que é originário da zona onde vive (animal ou planta); natural; congênito; peculiar; nato; nacional; diz-se da água que nasce numa propriedade; Pois bem, guardemos esta expressão – nativos. Porém, aqui vamos estendê-la com novas formas: pré-semi-nativo , semi-nativo e novamente, o já consagrado, nativo. Em 1995, eu tinha um probleminha que, com o decorrer dos anos, tornou-se patológico – era e ainda sou viciado em Bad Religion . Na época – auge de meus 12 anos –, o BR havia acabado de lançar o disco Stranger Than Fiction . As então ‘rádios rock’ paulistanas – que praticamente não existem mais – destilavam ‘ Infected ’ e a grudenta ‘ American Jesus ’ (do disco anterior – Recipe For Hate ), popularizando-os em nosso país. Esses anos foram marcados por mudanças na banda, onde, o guitarrista Gurewitz seria substituido por um veterano do hardcore, Brian Baker – que provou durante a tour do álbum STF o casamento perfeito ent

Juiz proíbe a entrada de presos no Cadeião de Pinheiros

Nessa segunda-feira (14), o juiz corregedor da cidade de São Paulo, Cláudio do Prado Amaral, vetou a entrada de novos presos no Centro de Detenção Provisória 2, o Cadeião de Pinheiros . Amaral determinou o prazo de um ano, para que a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) reorganize o número de inteiros à sua capacidade. Com espaço para 512 detentos, o CDP abriga 1599. O juiz argumenta que as celas têm apenas 29 metros quadrados, reduzidos ainda pelo espaço ocupado por camas e o banheiro, segundo informou ao portal globo.com. Desta forma, sobram apenas 22 metros quadrados para comportar uma média de 40 presos por cela, perfazendo o exorbitante espaço de meio metro quadrado para cada detento. Respaldado na Constituição Federal – que proíbe penas cruéis e assegura o respeito à integridade do detendo -, o corregedor sustenta que a condição desumana dos presos transforma o CPD em “um barril de pólvora para as rebeliões”. Ele avalia que, “ao descumprir a função de recuperar, deixa

À Daniele

Ontem, novamente, ela me lembrou o que é não ser um só. Há dias sem vê-la, soava comum existir uma breve distância entre nós, o que não é verdade. Foram vinte e poucos anos sem um único dia de distância, mesmo que inconscientemente, todos os desgostos, as desventuras, a bendita e aflita esperança, sempre foram vividos de mãos dadas. Com olhares cansados e sinceros – precisando daquelas palavras, daquela companhia e, dos conselhos óbvios que tem o peso de quem quer bem –, voltamos por um momento para nossas antigas vidas, na cena clara do jantar, vendo meu sorriso no sorriso dela, vendo meus dezoito anos exalar em outro ser. É possível querer um destino diferente e, ao mesmo tempo, querer o mesmo destino? Parece que sim. Sim, para o destino, não para o caminho. Vivendo vidas ímpares, queremos o mesmo ser livre , queremos o mesmo estar juntos para estarmos bem , queremos o mesmo amor – por vias distintas e com pessoas diferentes, cada qual a seu modo, mas da mesma forma.

Por que devemos tolerar a tristeza?

O homem crê na idéia de que pode alcançar a felicidade antes de encontrar a morte. Por isso, condiciona sua existência numa busca incessante por ela, acreditando na ilusão de que a vida oferece uma recompensa ao final. Porém, ser feliz é uma plenitude de bem-estar humano que está culturalmente imposta a nós, e nem sempre nos questionamos sobre o que isto realmente significa. Diferente da tristeza, a felicidade não nasce no homem: ela é uma criação social para tolerarmos a tristeza. Nascemos tristes e buscamos viver uma felicidade não humana; logo, não somos e nem conhecemos nós mesmos. Dizer a si que a felicidade não existe, é estar contra os padrões sociais que nos são impostos. Assim, aceitaríamos o que realmente somos - um misto de tristezas e insatisfações, que enxergamos de forma negativa. Restringimos-nos nesta busca contínua que fomenta nossa existência, representando na felicidade um ponto de chegada. Almejamos isto a todo custo em nossas vidas, para que, por outro lado, possam